Triste
fim da Câmara de Santo André
vs
Triste
Fim de Policarpo Quaresma!
Exatamente neste momento alguns do leitores devem estar se perguntado: Qual a
relação entre o romance do Lima Barreto (Triste Fim de Policarpo Quaresma) com a atual situação política da Câmara de
Santo André?
O romance pré-modernista discute principalmente a questão do nacionalismo,
mas, fala do abismo existente entre as pessoas idealistas e aquelas que se
preocupam apenas com seus interesses e com sua vida comum. Nesse caso a alusão entre
o romance e a Câmara se afunila nas questões fisiológicas e enlouquecedoras que
atualmente estamos enfrentando no cenário político municipal.
Há poucos dias e depois de várias denúncias envolvendo o poder executivo
tivemos o desprazer de ver acabar em um
belo amontoado de interesses pessoais a
CPI ( Comissaõ Parlamentar de Inquérito) do Semasa, sabe Deus por quê? Diante de tudo isso, vimos o remédio se tornar
veneno, entre os atos da comissão parlamentar de inquéritos.
Aqui a luta não se trava contra as ervas daninhas, mas, sim entre o pobre denuciante e interesses do Poder Público, no caso das vendas de licenciamento ambiental do Semasa. Que aliás esperávamos um pouco mais de destreza e habilidade por parte dos membros da CPI nesta questão por se tratar do envolvimento de liberação ambiental no municipio. Enfim, estamos em um ano eleitoral, espero que os eleitores façam as suas análises e tomem um posicionamento mais crítico na hora de votar. A permanência desses corruptos e corruptores no poder é uma vergonha para a nossa Cidade e, para nós pagadores de impostos.
É importante uma análise profunda de todos os vereadores que estavam envolvidos com essa CPI para que possam entender o porquê, eles não cumpriram seu papel que é de fiscalizar os atos do poder executivo e informar aos cidadãos o que de fato está acontecendo nesta cidade.
Todos os vereadores tem obrigação e
responsabilidade de cumprir o seu papel de acordo com a nossa Carta Magna
(Constituição Federal). Qualquer ato que
não esteja respaldado dentro desses princípios legais devem ser repugnados pelos
eleitores, pois é a sociedade quem autorga o poder para os vereadores. E a
estes (cidadãos) cabe decidir se eles devem voltar ou não à Câmara.
Edson Chocolate
Secretario de Direitos Humanos e Diversidade PV/SP
Vice Presidente do Partido Verde de Santo André
